sábado, 22 de março de 2014

Se tão somente escutássemos as palavras de vida que emanam do coração de Deus para nossas vidas


“E agora, ó Israel, ouça os decretos e as leis que lhes estou ensinando a cumprir, para que vivam e tomem posse da terra, que o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, dá a vocês. Nada acrescentem às palavras que eu lhes ordeno e delas nada retirem, mas obedeçam aos mandamentos do SENHOR, o seu Deus, que eu lhes ordeno.
“Ouça, meu povo, as minhas advertências; se tão-somente você me escutasse, ó Israel!
“Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar”. Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: “Salvem-se desta geração corrompida!” Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas. Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor...
... Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos. Dt 4.1,2; Sl 81.8; At 2.38-43; 46,47
O amor de Deus para com os homens e demonstrado em toda a Bíblia. Somos a obra prima da criação de Deus, quando Ele criou os céu e a terra e todo ser vivente, as estrelas, o sol , a lua, ao final de cada ato da criação Deus via que o que tinha criado era bom. Mas quando Ele criou o homem Ele viu que era muito bom (Gn1.31).
A ele Deus deixou sua palavra, ensinando ao homem como se comportar para que pudesse viver com Ele por toda a eternidade. A palavra de Deus nos ensina o caminho para que não nos perdemos. Não há engano, mentiras ou injustiça em sua palavra. Sua palavra é a vida que nos é oferecida a cada manhã. Por Ele, para Ele fomos criados, para o adorarmos com um coração reto, sincero e faminto pela sua justiça.
Jesus quando retornou ao Pai nos prometeu o consolador que convenceria o mundo do pecado, da justiça e do juízo.  Ora, pecador em sua natureza é o que o homem se tornou ao desobedecer a Deus, a natureza do homem é corrompida pelo pecado. A sentença de morte pelo pecado foi dada por Deus ao homem, pois o pecado é a separação de Deus. Mas a sua justiça para com o homem se fez ao derramar o sangue inocente de Jesus na cruz. Ao olhar para a cruz e aceitar a sua mensagem o homem é liberto dos seus pecados, salvo da morte e dia-a-dia transformado para a gloria de Deus.
Então o Justo Juíz dará a cada um a sua sentença. Aos que receberam a seu filho e pelo seu sangue lavados, a vida eterna. “Aos que creem dar-lhes-ei a coroa da vida”. Aos que não creem a morte e condenação eterna no lugar onde haverá choro e ranger de dentes, lugar de tormento eterno.
A muitos Ele dirá: “Apartai-vos de mim, Eu nos conheço vocês”!
Todos aqueles que negaram a sua palavra, não aceitaram os seus ensinamentos e viveram a suas vidas conforme as inclinações dos seus corações não verão a gloria de Deus. Assim como Deus prometeu a Israel uma terra que mana leite e mel tirando-os da escravidão do Egito. Deus também promete a salvação aos que crerem em seu filho. O sacrifício de Jesus nos tira da escravidão do pecado. Em Cristo somos livres. O seu amor nos liberta de todo julgo, cura as nossas feridas, Ele nos faz ser novas criaturas transformadas pelo seu eterno amor.
Basta apenas que guarde em seu coração a sua palavra, sua Lei, seus ensinos. A palavra de Deus é viva e eficaz. Ela em si e por si mesma se explica e revela ao homem os desígnios de Deus para sua vida. Não é necessário ao homem acrescentar nada a ela, nem uma só palavra, nenhum novo ensino, nenhuma nova doutrina ou filosofia. Apenas a palavra de Deus como Ele nos deu. Nela devemos meditar e Dele buscar o entendimento.
Se tão somente escutássemos as palavras de vida que emanam do coração de Deus para nossas vidas, teríamos vida em abundancia. A alegria encheria nosso coração e viveríamos uma vida cheia da sua presença. O coração obstinado do homem o afasta da presença de Deus, em seus próprios caminhos ele apenas encontra a destruição e a morte. Sua vida lhe é roubada a cada passo que ele dá na direção contraria daquele que o criou e por ele deu a sua vida.
Arrependa-se do seu mau caminho, seus planos não são os de Deus para você. Em que ponto da sua vida você glorifica a Deus com seu trabalho, com sua vida, seus projetos? Em que ponto dos seus planos está o amor de Deus no seu coração? O amor ao teu próximo? Em que ponto você buscou em Deus a sua vontade para o que você quis fazer, faz e para o que você deseja fazer. Há caminhos que para o homem parecem perfeitos, mas o seu fim são caminhos de mal, de morte e destruição.  Arrependa-se e dê o Ele a primazia da sua vida. Busque em Deus a vontade Dele para a sua vida e não a sua própria vontade, planos e sonhos. Ele é fiel e justo para dar a você aquilo que deseja o seu coração, desde que os desejos do seu coração sejam os desejos Dele para você. Mas como conhecer os desejos do coração de Deus para a minha vida? Conhecendo a sua palavra. Nela Deus revela aos homens o desejo do seu coração para o homem. Quem é a palavra de Deus? Jesus é a palavra de Deus! O verbo se fez carne e habitou entre nos para nos mostrar os desígnios de Deus para nossas vidas. “Eu sou a luz do mundo” “enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”, “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andara em trevas, mas terá a luz da vida”.
Arrependa-se do seu mau caminho, tenha na palavra de Deus a sua direção e regra de vida, pois em Cristo você terá vida em abundancia, alegria e vitória. Mas terá principalmente a libertação do pecado e a salvação da sua alma. Jesus Cristo é o Senhor!
Deus te abençoe e tenha um final de semana na paz e na graça de Deus, no nome de Jesus!

domingo, 29 de setembro de 2013

ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS

Leio uma notícia que numa escola americana uma oração que estava numa escola há mais de 50 anos é retirada por ordem judicial. Como ex estudante de uma escola católica e uma evangélica quero deixar aqui o que penso do ensino religioso não apenas em escolas, mas também na vida familiar.


O que queremos e o que esperamos do ensino religioso cristão nas escolas? Que nossas crianças sejam educadas nos princípios e caráter cristãos, valores que permeiam nossa sociedade há séculos.

Esperamos que nossas crianças aprendam o respeito e culto ao único e soberano Deus, criador dos céus e da terra. A crença em Jesus Cristo seu filho único e nosso Senhor, o verbo que se fez carne, foi morto e pelo seu poder e gloria ressuscitou ao terceiro dia e que subindo ao céu está à direita de Deus Pai até que venha buscar a sua igreja e julgar os vivos e os mortos.

Crer no Espírito Santo enviado por Deus para ensinar o amor e o respeito ao próximo. E mostrar-nos o pecado de modo que nos afastemos dele e assim podermos cumprir os dois mandamentos que Jesus deixou para os homens, a saber, amar a Deus de todo o seu coração e amar ao teu próximo como a ti mesmo. Vivendo em comunhão na santa igreja, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressureição do corpo e na vida eterna.

Desta forma elas aprenderão a não matar, a não adulterar, a não roubar, a não mentir, a não cobiçar os bens do irmão.  A honrar, respeitar e amar os pais, as mães, os irmãos e irmãs. Aprenderão o respeito às leis e normas da sociedade, as diferenças sociais, culturais, econômicas e politica.

O respeito à família aprendido pela criança de hoje fará que amanhã tenhamos famílias ajustadas, que vivam em equilíbrio e amor. Uma criança que nasce e vive em um ambiente assim jamais precisará usar drogas para substituir o carinho de um pai, jamais se isolará num mundo marginal que um dia poderá fazer com ela em posse de uma arma cometa assaltos, assassinatos ou roubos.

Acaso podemos questionar que os massacres nas escolas americanas ou os assassinatos de famílias inteiras aqui no Brasil seriam evitados numa sociedade em que o amor e a paz de Cristo são ensinados as crianças não apenas em suas casas, mas também nas escolas?

Acaso podemos questionar que uma criança ensinada no amor a Cristo e no conhecimento da sua palavra trocará a comunhão de uma Ceia do Senhor por uma droga qualquer. Questionaremos que uma criança que todos os dias se ajoelha com seu pai e mãe para orar quando crescer se dará aos efêmeros prazeres das bebidas alcoólicas?

Acaso questionaremos que uma criança acompanhada e assistida pelos pais em amor procurará conforto e carinho na prostituição? Ou na desvirtualização dos valores familiares e cristãos das relações homem / mulher?

Uma sociedade sem Deus prega a desconstrução da família, ensina que é uma instituição falida. Aprendemos na Bíblia que a família sempre foi e sempre será o proposito de Deus para o homem. A Bíblia começa com o surgimento de uma família, o matrimonio entre homem e mulher e a ordem de Deus para eles, crescei e multiplicai. E a Bíblia termina com um matrimonio, as bodas do cordeiro, quando os salvos para toda eternidade estão com O Pai, O Filho e O Espírito Santo.

Filhos não se educam em escolas, creches ou na rua. Filhos são educados em casa, no seio familiar. Família se forma na palavra, no conhecimento e temor de Deus.

Não perca os valores de Deus para sua família!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

SERÁ QUE DEUS É CULPADO?


A filha de Billy Graham (grande escritor desta geração) estava sendo entrevistada no Early Show, e Jane Clayson perguntou a ela:

- Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?

Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:

Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.

Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.

Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.  Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'

À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...

Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.

Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...

A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.

Logo depois o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: “Um perito nesse assunto deve saber o que está falando”. E então concordamos com ele.

Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar).

Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar.

Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: “Está bem”!

Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos
que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.

Depois outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.

E nós dissemos: “Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso”.

Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...

Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos!

Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: “Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola”? A resposta dele: “Querida criança, não me deixam entrar nas escolas”!

É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.  

É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.

É triste como alguém diz: “Eu creio em Deus”. Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também 'Crê' em Deus.

É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados. Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!

É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.

É triste ver como as pessoas ficam amantes de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

APASCENTA OS MEUS CORDEIROS, APASCENTA AS MINHAS OVELHAS


Pastor Salo Kapusta, pastor judeu convertido ao Senhor Jesus em 1975. Palavra trazida no dia 26 de agosto de 2013 aos alunos do Seminário Koinonia, Igreja Batista Getsêmani, BH, MG.

Numa conversa com um pastor americano logo após a sua conversão o pastor Salo foi questionado por ele:

- como pode um judeu ser convertido a Jesus Cristo?

Ao que ele respondeu:

- como pode um gentio ser convertido ao messias judeu?

 Deus colocou uma cegueira espiritual ao povo judeu para que os gentios pudessem receber a salvação de suas vidas em Jesus Cristo.

O judeu estuda a bíblia desde a sua infância, aos 13 anos todo judeu recebe uma Bíblia de presente de seus pais.

O povo judeu não é um povo idolatra, cremos no único Deus, criador dos céus e da terra. Porém Jesus não é revelado a nós.

O cristianismo ao longo da história fez e ainda faz muito mal ao povo judeu. Por exemplo, a malhação de Judas na Semana Santa, quando eu era pequeno e morávamos na Venezuela, meu pai sempre me alertava para não sair às ruas, pois o povo estava enfurecido com os judeus por terem matado a Jesus Cristo. Então não saíamos de casa nesse dia. Como também no período da inquisição e o nazismo. Tudo isso fez com que todas as religiões se tornassem inimigas do povo judeu.

Em Israel a pregação do evangelho é feita individualmente, pessoa por pessoa. Lá não temos igreja, grandes templos onde a palavra de Deus é pregada e a salvação em Jesus Cristo é anunciada a todas as pessoas. Não existe liberdade religiosa em Israel para a pregação do evangelho de Jesus Cristo.

É preciso estratégias como levar a pessoa em sua casa para comer um bolo, tomar um lanche para que se possa então anunciar o evangelho para ela.

O povo judeu não reconhece e nem respeita o nome Jesus Cristo. Se você quer chamar a atenção de um judeu e falar para ele da salvação fale de YESHUA HAMASHIA – Jesus Salvador. Jesus Cristo como vocês conhecem é a forma grega do nome de Jesus. O judeu diferencia grandemente YESHUA HAMASHIA de Jesus Cristo.

Quando eu quero falar para alguém que eu encontrei o messias e ele fica louco querendo saber, onde e como, então eu falo de YESHUA HAMASHIA, pois se falo de Jesus ele vai virar as costas para mim e vai embora.

Bom vamos então ao texto que quero compartilhar com vocês esta noite, ele está no evangelho do apostolo João:

João 21:1-18

1 - DEPOIS disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:

“depois”... depois da sua crucificação e das aparições para os discípulos ao redor de Jerusalém, Jesus agora se apresentava a eles na Galiléia.

Tiberíades era uma cidade romana. Porem o mar da Galiléia também era conhecido como Tiberíades. E Jesus estava se apresentando para eles exatamente na região onde ele realizou a maioria dos Seus milagres, nesta região ficam as cidades de Cafarnaum, Caná, Gadara e Betsaida, locais em que Jesus realizou grandes milagres. É uma região portuária, onde fica também a cidade de Magdala de onde era Maria.

2 - Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.

3 - Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.

4 - E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.

5 - Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.

6 - E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.

Todos os discípulos haviam abandonado Jesus Cristo. Eles estavam sem o seu líder, Jesus estava “morto” e eles não sabiam o que fazer. Pedro havia negado a Jesus por três vezes e isso é a pior coisa que o homem pode fazer em sua vida, negar a Jesus Cristo.

Eles estavam deprimidos, desorientados. Uma pessoa assim se esquece de tudo, esquece dos milagres, as curas e as experiências. Uma pessoa assim não reconhece ninguém, por mais intimo que seja. Pai, mãe, mulher, filhos e até mesmo o Filho de Deus. Eles voltaram então para o seu trabalho secular, afinal eram pescadores. Só que naquela noite não conseguiram pegar nada, imagina frustação desses homens. Abatidos como estavam foram fazer aquilo que era a sua profissão, até mesmo para distrair a cabeça, não pensar nos problemas, arrumar algum dinheiro. Foram fazer o que sabiam... e trabalhando a noite toda, eles não conseguiram pescar nenhum peixe se quer.

E assim frustrados eles retornam para a praia. Ora naqueles tempos quando um barco voltava do mar de cara os pescadores se deparavam com dois tipos de pessoas:

1)- o coletor de impostos, o cara não dava trégua. Já pegava logo que o barco chegava. Talvez Mateus estivesse lá...(rs)

2)-  o pedinte, pessoas que ficam a espera de conseguirem alguma sobra para se alimentarem.

E é neste senário que Jesus lhes aparece pedindo alguma coisa para comer. A resposta foi um sonoro: NÃO! Pensa na frustação, na raiva que eles estavam, podiam estar pensando que era um cobrador de impostos e estavam furiosos. E aquela pessoa estava pedindo a eles comida. Como você reagiria se estivesse no lugar deles?

Jesus então os manda jogar novamente as redes ao mar.

Pescadores não jogam as redes pela manhã, a pesca se dá a noite e muito menos perto da terra. Eles estavam a 200 côvados da praia, estava raso e ao puxarem as redes viriam muitas pedras, o que tornaria o trabalho dos já cansados pescadores um fardo ainda maior. O pedido que eles haviam recebido era um absurdo total para eles. Um desconhecido pedindo algo absurdo.

Mas ali aconteceu o milagre, ao puxarem a rede ela estava completamente lotada de peixes.

7 - Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o SENHOR. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.

8 - E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.

9 - Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.

“brasas”... por que esta palavra?

Quando Pedro tinha visto pedras e brasas anteriormente? Qual era a situação?

Pedro havia negado Jesus três vezes no momento da prisão de Jesus. Ele estava destruído, inconsolável, extremamente triste por causa disso. Mas Jesus não negou a Pedro, como também não negará a você, não negará a sua família e nunca negará a ninguém que o buscar!

Um pouco antes no capítulo 18 do evangelho de João, é o texto onde lemos que Pedro O havia negado, e no v.18 que ele estava com outras pessoas próximo de brasas para poder se esquentar.

E no evangelho de Marcos nos lemos:

Marcos 16:4-7

4 - E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.

5 - E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas.

6 - Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.

7 - Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse.

“e a Pedro” aquele homem que estava no túmulo de Jesus disse a mulheres que fossem avisar aos discípulos que Ele havia ressuscitado e que os encontraria na Galiléia. Mas ele também disse especificamente: “e a Pedro”.

Assim ao verem a Jesus com as brasas na praia cumpriu-se o que o homem havia dito as mulheres no túmulo vazio de Jesus. Quando ele disse: “e a Pedro”. Mc 16.7

10 - Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.

11 - Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a rede.

Quando eu era jovem em já em Israel, eu servi ao exército como de costume em nosso povo. E no quartel tínhamos um rabino que dava a benção aos soldados quando iam para a batalha. Ele era um homem que tinha um conhecimento muito grande da palavra de Deus. E por saber que eu era um judeu messiânico nós tínhamos prolongadas conversas. E numa delas eu o perguntei:

- rabino o que significa o número 153?

Ele virou-se para mim e questionou:

- Bezalel você não sabe o que significa 153, Bezalel?

Eu respondia que não e ele tornava a perguntar:

- Bezalel você não sabe o que significa 153, Bezalel?

 Bezalel é o meu nome hebraico e eu achava que ele estava me chamando à atenção pelo nome. Mas Bezalel também é o significado do número 153 e a sua tradução é: ABAIXO DA SOMBRA DO ALTISSÍMO.

O que Jesus estava dizendo ali era o que estaria por vir. Jesus chamou os seus discípulos para serem pescadores de homens. E sobre a Sua proteção, abaixo da Sua sombra eles fariam uma grande pescaria de homens para o reino de Deus.

12 - Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.

13 - Chegou, pois, Jesus, e tomou o pão, e deu-lhes e, semelhantemente o peixe.

14 - E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos.

15 - E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.

16 - Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

17 - Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: SENHOR, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

18 - Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.

Por 3 vezes Jesus pergunta a Pedro: tu me amas? Sendo que na primeira Ele pergunta se ele o ama mais do que aos outros.

Imagine a cabeça de Pedro naquele momento? O Jesus que ele tanto amava e que ele até com a espada o procurou defender. O Jesus que ao ser preso, ele Pedro o negou três vezes como Ele mesmo o anunciou que ele faria. Pedro que não conseguiu orar junto com o mestre nem por uma hora. O mesmo Pedro que ouvira Jesus dizer: ah Pedro, satanás pediu a sua vida para destruí-lo. Imagine a cabeça deste homem diante das três perguntas feitas por Jesus? Na segunda pergunta ele se entristecia mais, seu coração estava sendo moído ali. Sua dor e sofrimento apenas aumentavam. E por fim na terceira vez, Pedro se rende e sem mais saber o que dizer ele confessa que Jesus sabia de tudo e do seu amor por Ele.

Mas no versículo 15 Jesus fala em cordeiros e nos demais Ele fala ovelhas. Qual a diferença entre cordeiro e ovelha?

Eu sou um homem do campo e na região onde vivo tudo é bem verde, há fartas pastagens. Porem certa vez em Israel houve uma seca muito grande e de todas as regiões do país chegavam caminhões e mais caminhões trazendo cordeiros e ovelhas para os pastos da região. E certa vez perguntei a um pastor qual a diferença de um cordeiro para uma ovelha.

Então fiquei sabendo que o cordeiro é o filhote da ovelha. E sendo assim ele precisa ser cuidadosamente cuidado, apascentado. Puder ver o cuidado do pastor com o cordeiro, ele o pegava no colo, o protegia até mesmo lhe dava leite para se alimentar.

As ovelhas, portanto já adultas, ele as liberava no pasto e somente as direcionava e as pastoreava para que nenhum mal viesse a elas.

Pastor você precisa diferenciar cordeiro de ovelha.  A função do pastor é cuidar e proteger o cordeiro (o recém-convertido), guardar e direcionar as ovelhas.

Assim somos nós quando nos convertemos a Cristo. Por um momento somos o cordeiro que precisa de cuidados especiais, precisa ser carregado no colo, nosso alimento é o leite, a palavra que recebemos branda, pois ainda não estamos prontos para o alimento sólido da palavra de Deus. Com o passar do tempo, crescemos e assim podemos nos alimentar do alimento sólido da palavra de Deus e então recebermos a direção e atendermos o chamado de Jesus para que possamos ir por todo o mundo levando o evangelho, anunciando Jesus e fazendo as obras que Ele deseja que façamos. Não somos chamados para ficar no colo do pastor recebendo leite por toda vida. Somos chamados para fazer a obra de Deus, para pescarmos vidas para o reino de Deus.  A cada dia pessoas são mortas sem conhecer o filho de Deus que deu sua vida para que elas não tivessem a morte eterna.

Neste momento pessoas estão se prostituindo, se drogando. Pessoas estão sendo mortas, roubadas. Nos hospitais pessoas estão sofrendo, nos IML’s famílias procuram desesperadamente por parentes. Nos velórios famílias choram a perda de seus entes queridos, pais de famílias, filhos, avós, jovens, velhos. A morte não escolhe raça, cor ou idade. Mas nos podemos escolher onde passaremos a eternidade. Jesus deu sua vida para que tenhamos vida, vida em abundância. Vida eterna.

Arrependa-se dos seus maus caminhos, confesse a Jesus como Senhor e Salvador da sua vida. Entregue a Ele o seu coração e tenha a vida eterna, pois Ele levou sobre si as nossas transgressões, nossos pecados, nossas dividas. Ele pagou com o Seu sangue. Deixe Jesus ser o Senhor da sua vida!

I Co 3.2; Mc 16.15; Mt 4.19; Ap 2.11, Ap 20.14; Jo 1.12; Jo 10.10; Lc 10.25-27; Mt 4.17; Rm 10.9; Mt 5.8; Mt 6.21; Mt 22.37; Is 53.4; Mt 8.17; Mt 27.6; Rm 5.9; I Co 10.6; Ef 1.7; Cl 1.14; Ap 5.9

segunda-feira, 8 de julho de 2013

PEREGRINAR

A. Verbo:
gûr (rwG): “morar como peregrino, residir temporariamente, estada curta”. Este verbo só aparece no semítico do noroeste e, fora do hebraico, só como substantivo. No hebraico bíblico o verbo gûr ocorre 84 vezes e em todos os períodos do idioma. Este sentido de gûr deve ser distinguido daquele que significa “ter medo de” (Nm 22.3).

 
Este verbo quer dizer “morar numa terra como peregrino”. A primeira ocorrência da palavra está em Gn 12.10, onde somos informados que Abrão viajou ao Egito e morou ali como peregrino. Em Gn 21.23, Abraão faz um concerto com Abimeleque, dizendo: “Segundo a beneficência que te fiz, me farás a mim e a terra onde peregrinaste”.

 
B. Substantivo:
ger (rG): “peregrino, estranho, estrangeiro”. O termo ger ocorre em torno de 92 vezes e em todos os períodos do hebraico bíblico. Um “peregrino" não era tão-somente um estrangeiro (nãkrí) ou um estranho (zãr). Ele era um residente permanente, outrora cidadão de outra terra, que se mudara para sua nova residência. Era comum ele sair de sua terra natal debaixo de aflição, como quando Moisés fugiu para Midiã (Êx 2.22). Quer a razão da jornada fosse para fugir de alguma dificuldade ou meramente para procurar um novo lugar para morar, o peregrino era aquele que buscava aceitação e refúgio. Por conseguinte, ele também poderia se chamar tôsãb, um colono. Nem o colono nem o “peregrino” possuía a terra. Na terra de Canaã, a possessão da terra era limitada aos membros ou descendentes dos membros tribais originais. Somente eles eram cidadãos plenos que desfrutavam todos os direitos de cidadão, o que significava compartilhar inteiramente da herança dos deuses e antepassados — os privilégios e responsabilidades feudais (cf. Ez. 47.22).

 
Em Israel, o ger, como o sacerdote, não podia possuir terra e desfrutar os privilégios especiais do terceiro dízimo. Todo terceiro ano, o dízimo da colheita era depositado à porta da cidade com os anciões e distribuído entre “o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas” (Dt 14.29). Nos últimos dias, tais “peregrinos” serão tratados como cidadãos plenos: “Será, porém, que a sorteareis [a terra] para vossa herança e para a dos estrangeiros que peregrinam no meio de vós. que geraram filhos no meio de vós; e vos serão como naturais entre os filhos de Israel; convosco entrarão em herança, no meio das tribos de Israel” (Ez 47.22). Sob a lei mosaica, os estrangeiros não eram escravos, mas em geral estavam a serviço de algum israelita sob cuja proteção eles viviam (Dt 24.14). Nem sempre era este o caso. Às vezes, o “peregrino" era rico e o israelita é que estava a seu serviço (Lv 25.47).

 
O ger devia ser tratado (com exceção dos privilégios e responsabilidades feudais) como israelita, sendo responsável e protegido pela lei: “E, no mesmo tempo, mandei a vossos juízes, dizendo: Ouvi a causa entre vossos irmãos e julgai justamente entre o homem e seu irmão e entre o estrangeiro que está com ele" (Dt 1.16); "Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma dessas abominações fareis nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós” (Lv 18.26); “Uma mesma lei tereis: assim será o estrangeiro como o natural; pois eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Lv 24.22). O ger também gozava do descanso sabático (Lv 25.6) e da proteção divina (Dt 10.18). Deus ordenou a Israel que amasse o “peregrino” como a ele mesmo (Lv 19.34).

 
O ger também podia ser circuncidado (Ex 12.48) e desfrutar todos os privilégios da religião verdadeira: a Páscoa (Êx 12.48.49), a festa anual da expiação (Lv 16.29), a presentar ofertas (Lv 17.8) e participar de todas as festas (Dt 16.11). Ele também era obrigado a guardar as leis da pureza (Lv 17.15).

 
É dito a Israel que Deus é o verdadeiro dono de toda a terra e o Seu povo é senão o “peregrino” que lhe deve obediência feudal (Lv 19.34; Dt 10.19). Os israelitas são advertidos a tratar o peregrino com justiça, retidão e amor, porque, como Abraão (Gn 23.4), eles foram "peregrinos” no Egito (Êx 22.21). Em casos legais, o “peregrino” podia apelar diretamente a Deus, o grande Senhor feudal (Lv 24.22).

 
Dois outros substantivos relacionados a gûr são m’gûrîm e gerût. O termo m’gûrîm ocorre 11 vezes e diz respeito ao “estado ou condição de ser peregrino” (Gn 17.8) e a uma “habitação onde se é peregrino” (Jó 18.19). O termo gerût aparece uma vez e se refere a um “lugar onde os peregrinos moram” (Jr 41.17). Alguns estudiosos pensam que esta palavra é um nome próprio, a parte de um nome de lugar.

Vine, Dicionário – Antigo e Novo Testamento, pág. 228